O título do blog tem amplo significado. Tanto o autor como o presente espaço estão em constante construção.
(Afinal, somos seres inconclusos...). O blog vem sendo construído periodicamente - como todo blog - através da postagem de textos, comentários e divagações diversas (com seu perdão pela aliteração).

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

"O delírio de Dawkins" (leitura recomendada)

Considerado o ícone do ateísmo contemporâneo, Richard Dawkins, autor de Deus,um delírio, tem suas idéias postas à prova pela análise minuciosa e perspicaz de Alister McGrath e sua esposa Joanna McGrath, em O delírio de Dawkins.
Alister, outrora ateu, doutorou-se em biofísica molecular antes de tornar-se teólogo. Admirador da obra de Dawkins, Alister revela sua perplexidade pela guinada irracional de seu colega de Oxford, não tanto pelo ateísmo em si, mas pela absoluta inconsistência de seus argumentos, aliados à intolerância desmedida. 
Ao discutir os pressupostos de Dawkins, os autores trazem à tona questões fundamentais dos tempos pós-modernos - fé, coexistência de religião e ciência, liberdade de crença, o sentido da vida e a busca de significado - que, a julgar pela repercussão de Deus, um delírio, merecem contundente posicionamento cristão.
"Alister McGrath (Universidade de Oxford) analisa as conclusões do livro Deus, um delírio e desmantela o argumento de que a ciência deve levar ao ateísmo. McGrath demonstra como Richard Dawkins abandonou sua usual racionalidade para abraçar o amargo e dogmático manifesto do ateísmo fundamentalista." (Francis Collins, Diretor do Projeto Genoma)
"Os autores de O delírio de Dawkins atacam o flanco do fundamentalismo ateísta de Dawkins e conseguem afastá-lo do campo de batalha." (Publishers Weekly)

Sinopse extraída do site da Editora Mundo Cristão.
Soli Deo Gloria
Alessandro Cristian 

sábado, 15 de janeiro de 2011

Sobre a tragédia na região serrana do Rio de Janeiro (na condição de...)

Sobre a tragédia na região serrana do Rio de Janeiro...
Na condição de pai, choro copiosamente a dor daqueles que perderam seus filhos...
Na condição de filho, sinto grande pesar na alma por aqueles que viram seus progenitores chegarem ao fim da vida de maneira tão dolorosa...
Na condição de esposo, sinto dilacerado o coração ao imaginar o desespero dos que viram a vida de seus amores sendo ceifadas sem uma última oportunidade de dizer “te amo”...
Na condição de militar, lamento pelos combatentes que perderam a vida durante o desempenho de tão nobre missão...
Na condição de ser humano, me compadeço da situação lastimável em que se encontra aquela região e sua população, dia após dia agravada com as persistentes chuvas...
Na condição de cristão, oro por aqueles que sofreram tais irreparáveis perdas, para que o Deus de toda a consolação venha a confortá-los e amenizar a aflição de seus corações...
Choro... pranteio... lamento... oro... Me faltam palavras.
Soli Deo Gloria
Alessandro Cristian

sábado, 8 de janeiro de 2011

Considerações acerca da parábola do filho pródigo

Nesse breve texto, faremos algumas considerações acerca da parábola do filho pródigo, narrada por Jesus e registrada no capítulo 15 do Evangelho de Lucas. Inicialmente, cabe ressaltar o significado da palavra “pródigo”, uma vez que, devido à similaridade com a palavra “prodígio”, faz com que por vezes se confunda uma com a outra. Enquanto um dos significados da palavra prodígio é “aquele que demonstra excepcional inteligência para sua idade”, pródigo é “aquele que dissipa seus bens, gasta mais do que o necessário; gastador, esbanjador, perdulário”. Ou seja, o texto trata de um pródigo,e não de um prodígio.
Destaquemos apenas 4 aspectos da parábola:
1) Pedir a herança para sair pelo mundo equivale a desejar a morte do pai. Sim, pois um filho só tem direito à herança após o falecimento dos progenitores. Por isso, não raramente são divulgadas notícias de filhos (?) que, com a finalidade de embolsar a herança, inescrupulosa e irracionalmente, se tornam homicidas dos próprios pais. Ou seja, quando se pede a herança, é o mesmo que dizer aos genitores: “Para mim não importa sua vida. Aliás, o que eu queria mesmo é que vocês estivessem mortos. Só quero saber do meu dinheiro. Da parte da herança que me cabe”.
De igual maneira, sair da Casa e da Presença do Pai equivale a virar as costas para Ele e dizer: “Pra mim, você não existe!”
2) Em hipótese alguma deixe de assentar-se à mesa com o Pai. Assim fez o filho pródigo (Lucas 15.12). Preferiu se aventurar pelo mundo a estar em constante comunhão com o pai. O mais triste é perceber a queda vertiginosa dos relacionamentos dessas pessoas. Estava à mesa com o pai, saiu pelo mundo e passou a estar à mesa com os “amigos” aproveitadores. Gastou o restante numa vida dissoluta, à mesa com “sabe-lá-com-quem” para, por fim, desejar assentar-se à mesa com os porcos, para se alimentar das bolotas que serviam para saciar a fome de tais animais.
Estar em comunhão com o Pai é fundamental para a vida de qualquer ser humano. Assentar-se à Sua mesa é basilar para a vida espiritual.
3) O amanhã sempre chega, independente do fato de que muitos vivam despreocupadamente quanto a ele (Lucas 15.14). Ou seja, o amanhã é inevitável. Justamente por isso deve-se fazer planos e executá-los gradualmente, de acordo com nossas possibilidades e realidade. E por isso deve-se refletir antes de por em prática as ações. Atitudes impensadas podem trazer consequências eternas. Nossos atos presentes se tornam em ecos que ressoarão no porvir.
4) Nunca é tarde para cair em si (Lucas 15.17,18). O Pai sempre está pronto para receber de volta o filho pródigo. Não importa o quão longe ele esteja do lar paterno. Ele o vê (Lucas 15.20). Mas não só o vê: também deseja seu retorno. O filho que se arrepende e volta traz uma alegria imensa ao Pai, que faz festa ante a presença daquele que estava perdido, mas foi achado. Que estava morto, mas reviveu. (Lucas 15.10,32)
Pródigos, voltem à Casa do Pai o quanto antes.
O busquem enquanto é possível achá-lo. O invoquem, enquanto está perto. (Isaías 55.6)

Soli Deo Gloria
Alessandro Cristian

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Livros que li em 2010... E recomendo!!!

Apresento aqui a relação das obras literárias que li em 2010.
Aquelas que comecei a ler em 2010 mas ainda não concluí ficaram de fora da relação, devendo entrar no rol de 2011.
Agostinho de A a Z – Franklin Ferreira
A Inteligência aprisionada – Alicia Fernández
A psicologia da criança – Jean Piaget e Barbel Inhelder
A Síndrome de Caim – J. Jacó Vieira
Cheios do Espírito – Augustus Nicodemus
Confissões – Santo Agostinho
Crer é também pensar – John Stott
Criação e evolução: 3 pontos de vista – J.P. Moreland e John Mark Reynolds
Depressão: tem luz no fim do túnel – Esther Carrenho
Diário de Classe: A prática da Leitura e Escrita numa perspectiva Construtivista – Iara Sanches Rosa
Eclesiastes versículo por versículo – Joel Leitão de Melo
Efésios (Comentário Bíblico) – Elienai Cabral
Em defesa da fé – Lee Strobel
Em direção a uma cosmovisão cristã – W. Gary Crampton & Richard E. Bacon
Epistemologia Genética – Jean Piaget 
Erros que os adoradores devem evitar – Ciro Sanches Zibordi
Feridos em nome de Deus – Marília de Camargo César
Freud – Rousas John Rushdoony
Fundamentos inabaláveis – Norman Geisler e Peter Bocchino
Jesus, o maior filósofo que já existiu – Peter Kreeft
Jesus, o maior psicólogo que já existiu – Mark W. Baker
Mentes perigosas: o psicopata mora ao lado – Ana Beatriz Barbosa Silva
Novo Testamento – Vários autores (sob a inspiração e orientação de Jah)
O Livro mais mal-humorado da Bíblia (A acidez da vida e a sabedoria de Eclesiastes) – Ed René Kivitz
Piaget – Vygotsky – Wallon: Teorias psicogenéticas em discussão – Vários
Seis Estudos de Psicologia – Jean Piaget
Tessalonicenses, I e II (Comentário Bíblico) – Elinaldo Renovato
Um homem chamado Jesus Cristo – John Piper

Soli Deo Gloria
Alessandro Cristian