O título do blog tem amplo significado. Tanto o autor como o presente espaço estão em constante construção.
(Afinal, somos seres inconclusos...). O blog vem sendo construído periodicamente - como todo blog - através da postagem de textos, comentários e divagações diversas (com seu perdão pela aliteração).

sábado, 30 de janeiro de 2010

Estou lendo... Comendo... Recomendo!


Uma sucessão de fatos sem sentido ou um conjunto de sentidos sem nenhum fato? Seria essa a vida que você deseja? Qual o tipo de vida que você tem vivido? Muitas pessoas passam anos de sua vida, senão toda ela, buscando um sentido para vivê-la. Alguns o encontram, outros não.
No mundo de hoje é fundamental que o ser humano reflita sobre o tipo de pessoa que é e o que está construindo. Eclesiastes é fruto das reflexões de Salomão, o qual – após viver de tudo e desfrutar de tudo, depois de alcançar o trono de Israel, poder e riquezas – conclui que a vida não passa de “vaidade”.
Ed René Kivitz investiga a mensagem deixada por Salomão em busca das respostas que a humanidade persegue desde os primórdios e com rara habilidade desvenda o nó da existência humana.
Em sua releitura de Eclesiastes, Kivitz nos mostra que é possível vencer os amargos obstáculos da vida e ultrapassar as barreiras do tédio, do utilitarismo, da morte, da injustiça, da religião, do dinheiro, da pretensão, do crime, da fatalidade, da insensatez, da luta pela sobrevivência, do tempo e da ausência de sentido.
Eclesiastes retrata a vida como ela é, suas facetas mais obscuras, sem floreios e amenizações. Ed René mostra que existe um sentido para nossa existência e permanência na Terra e revela como encontrar esse sentido tomando as decisões certas, atendo-se ao que realmente importa. Ele enfoca que, mesmo com tantas adversidades, a vida vale a pena ser vivida!
Sinopse extraída do site da Editora Mundo Cristão.
Soli Deo Gloria
Alessandro Cristian

Um comentário:

  1. Eu já li a Bíblia umas três vezes de capa a capa, fora as várias leituras mais pormenorizadas durante mais de nove anos. Ainda persisto em lê-la e estudá-la hoje, porém, com um pouco mais de crítica.

    Reconheço, entretanto, que o livro que mais chama minha atenção, no âmbito filosófico, é exatamente o de Eclesiastes. E como amo esse livro.

    Salomão escreve de forma muito madura, é muito objetivo e deixa bem claro o que ele pensa, suas dúvidas, seus questionamentos.

    Não o consideraria mal-humorado, pois penso exatamente o contrário. Enxergar a vida do modo como ele enxergou, no contexto de Eclesiastes, só é possível a uma pessoa que saiba tirar todo o proveito desta vida, não de outra...
    Quer dizer, encarar a vida como digna de ser vivida, mesmo não tendo um sentido pré-estabelecido, é atitude de gente forte e guerreira, que afirma o valor da vida.
    E bom humor é a virtude necessária para conseguir esta façanha.

    Certo pensador disse: "Rio-me de todos os que nunca riram de si mesmos"

    A atitude de rir da aparente falta de sentido das coisas, é ao mesmo tempo uma atitude de coragem, de encarar as coisas do jeito que são. Por isso defendo que bom humor é também uma virtude.

    Salomão é bem realista e eu gosto disso, nada de "essencialismos" desmedidos.

    Sobre o sentido da vida, sempre prefiro dizer que não se deve buscá-lo, deve-se construí-lo.
    O homem é um ser capaz de dar sentido às coisas. Mas essa capacidade não é premissa donde se retire que exista um sentido fora desta ação doadora de sentido... Significa apenas que o homem dá sentido às coisas!

    Sendo assim, penso seriamente no título do seu blog: Construção!

    Eis aí a palavra que eu defendo ser a mais exata para definir (sem reduzir) o ser humano: Uma construção, um projeto inacabado... ou numa linguagem mais teorética (e por que não poética?): um devir!

    já dizia o velho Heráclito: "Panta rhei"...

    Tudo flui!

    Abraços!

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