O título do blog tem amplo significado. Tanto o autor como o presente espaço estão em constante construção.
(Afinal, somos seres inconclusos...). O blog vem sendo construído periodicamente - como todo blog - através da postagem de textos, comentários e divagações diversas (com seu perdão pela aliteração).

quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Livros que li em 2009... E recomendo!!!


"Oh! Bendito o que semeia/Livros... livros à mão cheia... E manda o povo pensar!

O livro caindo n'alma/É gérmen que faz a palma/É chuva que faz o mar". 
Castro Alves

Na presente postagem apresento a relação dos livros que li em 2009... 


Abordagens e práticas da Pedagogia Cristã – Marcos Tuler
Adoração ou show? – Paul Basden (editor)
A Sedução das Novas Teologias – Silas Daniel
As Epístolas de João – James Montgomery Boice
Cristianismo em crise – Hank Hanegraaff
Cristianismo Pagão – Frank Viola
Cristianismo Puro e Simples – C. S. Lewis
Decepcionados com Deus – Philip Yancey
Eleitos, mas livres – Norman Geisler
É Proibido: o que a Bíblia Permite e a Igreja Proíbe – Ricardo Gondim
Heresias e modismos – Ezequias Soares
História da Igreja Cristã – Jesse Lyman Hurlbut
Não tenho fé o suficiente para ser ateu – Norman Geisler e Frank Turek
Novo Testamento – Vários autores, sob a edição e supervisão de Jah (esse eu li algumas vezes...)
Pedagogia da Autonomia – Paulo Freire
Seis horas de uma sexta-feira – Max Lucado
Super Crentes – Paulo Romeiro
Sócrates e Jesus: o debate – Peter Kreeft

Deus abençoe a todos, em Nome de Jesus.
Soli Deo Gloria
Alessandro Cristian

sábado, 26 de dezembro de 2009

Adeus, ano velho... Feliz ano novo! Até aqui nos ajudou o SENHOR...

Com a Graça de Deus, chegamos ao fim de mais um ano. 2009 foi embora como num piscar de olhos. Como dizemos, "quando você é criança o tempo arrasta; quando você é jovem o tempo anda; quando você é adulto o tempo corre; quando você é velho o tempo voa; só mais um pouco e o tempo terá ido embora".
Justamente por isso, a Bíblia nos orienta a remir o tempo (Efésios 5.16).

Apesar das muitas adversidades podemos, sem dúvida, afirmar que "até aqui nos ajudou o SENHOR" (I Samuel 7.12).  2009 foi um ano extremamente importante para este por vários motivos, dentre os quais destacam-se os seguintes:

- Em 07 de março, foi realizada a cerimônia da minha colação de grau, ocasião em que obtive o título de "Licenciatura Plena em Pedagogia";
- Na mesma data, por ter sido o aluno com melhor desempenho acadêmico durante o triênio 2006-2008, me foi concedida uma bolsa para a pós-graduação. Essa "carta está na manga", e provavelmente eu venha a usufruir dessa bênção em 2010;
- Em 21 de abril, após ser aprovado em concurso interno, fui promovido à graduação de Cabo PM;
- Em 18 de julho fui consagrado ao presbitério;
- Durante o ano o SENHOR supriu todas as minhas necessidades, assim como as de minha família.
Outro motivo de alegria em 2009 foi minha estreia na blogosfera, no mês de janeiro. Não tenho dúvida de que este singelo blog é um instrumento que me foi dado por Deus para, ainda que com pouco alcance, disseminar sua Santa Palavra e combater/denunciar os desvios doutrinários que grassam nas igrejas do Brasil.
Nesses 11 meses, foram cerca de  7.630 visitantes e 14.145 páginas vistas. Tais números podem ser considerados como expressivos, se levarmos em conta que se trata do blog de um "quase" anônimo.
Tive postagens publicadas por 3 dos melhores sites/blogs do Brasil: Genizah, Púlpito Cristão e Bereianos. Nessa empreitada, tenho conhecido vários irmãos em Cristo e, Graças a Deus, contado com o apoio dos mesmos. 
Enfim, só tenho a agradecer a Deus por tudo que Ele fez, tem feito e ainda vai fazer por mim. Muito obrigado, SENHOR. Agradeço também à minha amada família e a cada um dos amados visitantes que tem me honrado com sua visita nesse humilde espaço. Deixo aqui meus sinceros agradecimentos e meus votos de que as ricas e preciosas bênçãos do Pai Celestial sejam copiosamente derramadas sobre a vida de todos no ano vindouro. E em todos os dias de nossas vidas.
Soli Deo Gloria
Alessandro Cristian

sábado, 19 de dezembro de 2009

Teologia da Prosperidade: Evangelho de Cristo ou american dream?

Não é novidade para nenhum cristão que a famigerada Teologia da Prosperidade está longe de ter alguma relação com o Evangelho da Cruz. Suas práticas tem o foco nos bens materiais e no homem, e não na obra salvífica consumada por Cristo no Calvário. No ter, e não no ser. Quantificação sim, santificação, não. Muitas adesões e poucas genuínas conversões. 
Suas reuniões são centradas no “receber” de Deus, e não no “entregar” a Deus (entregar com o sentido de adorar). Por outro lado, incitam o povo a fazer barganhas com o Todo-Poderoso: “entregue (financeiramente falando) para receber”. 
O pragmatismo é a palavra de ordem, onde diante do exercício de doutrinas antibíblicas e extrabíblicas não se lança a pergunta: “Isso é certo?”. Pelo contrário, o questionamento lançado é: “Isso certo?”. Ou seja, se produz resultados no que diz respeito a trazer o povo, pouco importa se está de acordo com as Escrituras.
Aliás, como dito no início do texto a Teologia da Prosperidade está distante, bem distante do Evangelho. Teve início na América do Norte no século passado, e não na Jerusalém de 2000 e poucos anos atrás. Observemos suas raízes, quem foram seus primeiros propagadores: Kenneth Hagin, Kenneth Coppeland, Robert Tilton, Charles Capps, Morris Cerullo, dentre outros. Homens cujo ministério se expandiu no período e local supracitados, todos influenciados por Essek Willian Kenyon, que por sua vez teve seus ensinos inspirados nos conceitos elaborados pelo curandeiro e hipnotizador Finéias Parkhurst Quimby (século XIX), precursor das heresias conhecidas hoje como Ciência Cristã. Podemos afirmar, sem dúvida, que a Ciência Cristã (que nada tem de ciência, tampouco de cristã) foi o embrião da Confissão Positiva e, por conseguinte, da Teologia da Prosperidade.
Justamente pelas circunstâncias e local de origem, os pregadores da prosperidade não ensinam uma vida pautada nos ensinamentos de Jesus, mas sim no american dream. Prosperidade material acima de tudo. Apego aos bens materiais e egoísmo, ao invés de abnegação e altruísmo.
Uma tradição cujo intento precípuo é a mobilidade socioeconômica vertical. O incentivo vergonhoso a um materialismo desmedido. Pensemos: não é essa herança cultural norte-americana que temos visto sendo apregoada nas “igrejas” como se fosse verdade revelada nas Escrituras, em sermões onde a eisegese corre solta?
Os pregoeiros desse evangelho às avessas têm seus bordões não divinamente inspirados, mas sim adaptados da cultura estadunidense. Ou seja, acabam por disseminar uma “fé” norte-americana, e não cristã. Empírica, mas não bíblica. Centrada no “eu”, e não em Deus. Glamorosa e egocêntrica, refletindo perfeitamente o american dream.
O perigo de se viver em função daquilo que é temporal, em detrimento do Eterno, a inversão de valores, foi duramente combatida pelo Mestre. Suas palavras dirigidas ao rico insensato (Lc 12.13-21), o qual julgava ter segurança em virtude de sua fortuna, sempre nos servirá de alerta: “Louco, esta noite te pedirão a tua alma, e o que tens preparado, para quem será?” (v. 20).
Fiquemos unicamente com a verdade revelada nas Sagradas Escrituras. E que a ordem contida em Mateus 6.33 seja sempre nossa bússola (“Mas buscai primeiro o Reino de Deus, e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas.”). Que o Reino de Deus esteja no topo de nossa lista de prioridades.
Deus abençoe sua vida.
Soli Deo Gloria
Alessandro Cristian

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Santo Antão e a empáfia espiritual

Conta-se que Antão do Egito (ou Antão do Deserto, ou Santo Antão, para os católicos) era filho de pais piedosos e ricos, tendo revelado desde a infância desejo de atingir a perfeição religiosa.
Com 20 anos de idade, perdeu os pais. Em certa ocasião, inspirado pelas palavras de Jesus: “Se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens, dá-o aos pobres e terás um tesouro no céu; e vem e segue-me” (Mt 19.21), passou a viver como um asceta: retirou-se para o deserto e iniciou uma vida de oração e trabalho.
Recluso no deserto, o inimigo passou então a afligi-lo com incômodos espirituais e corporais diversos, os quais foram combatidos com oração e penitência.
Depois de incontáveis investidas sem sucesso, o inimigo retirou-se. Foi aí então que Antão, afirmou aliviado:
- Enfim, consegui resistir a todas as tentações!!! Doravante, posso me considerar um santo!
No entanto, não sabia ele que o adversário estava ainda próximo, a ponto de conseguir ouvi-lo. E ouvindo-o, sorriu e disse:
- Aháááááá! Enfim te peguei!!!

Moral da história: quando você, cheio de empáfia espiritual e autosuficiência começa a se achar muito santo, o inimigo está é rindo da sua cara.
Não se esqueça, amado:
- a santificação é um processo que se inicia no momento da justificação;
- na conversão, somos libertos da condenação do pecado; na santificação diária somos libertos do jugo e das consequências do pecado; e na glorificação, seremos enfim libertos da presença do pecado.
Nunca é demais lembrar:
“Portanto, aquele que pensa que está de pé é melhor ter cuidado para não cair”. (I Co 10.12) “Quando o Diabo acabou de tentar Jesus de todas as maneiras, foi embora por algum tempo”. (Lucas 4.13)
“Não sejas demasiadamente justo, nem demasiadamente sábio; por que te destruirias a ti mesmo? Não sejas demasiadamente ímpio, nem sejas louco; por que morrerias fora de teu tempo? Bom é que retenhas isso e também disso não retires a tua mão; porque quem teme a Deus escapa de tudo isso”. (Eclesiastes 7.16-18)
Que o Senhor nos abençoe e nos livre de todo o mal...
Soli Deo Gloria
Alessandro Cristian
Postagem já publicada também no Genizah.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Papai Noel: contrafação de Jesus Cristo


É chegado o mês de dezembro. Férias, festas de fim de ano, Natal, Papai Noel...
Ops! Claro que a citação ao “bom (?) velhinho” aqui foi proposital. Isso porque, até mesmo nós, cristãos, por vezes incorremos no erro de lembrar-nos dessa rechonchuda figura à simples menção da palavra “Natal”. O que é um erro crasso, uma vez que na referida ocasião, comemora-se o nascimento de nosso Salvador Jesus Cristo, o Verbo Encarnado. Logo, deveríamos nos lembrar do aniversariante primeiramente. Mas não é isso o que acontece. 
No entanto, o intento da presente postagem não é discutir a verdadeira data do nascimento do Mestre (é certo que não foi em dezembro), mas sim mostrar que existe alguém interessado em que o foco da comemoração deixe de ser Jesus (e nós bem sabemos quem é esse interessado). Abaixo, relacionarei algumas características de Nosso Senhor e Salvador consignadas nas Sagradas Escrituras. Conclua você mesmo se o Papai Noel é ou não é uma cópia barata, uma contrafação, um "impostor":
1. O Senhor Jesus tem os cabelos brancos como a lã (Apocalipse 1.14), tem barba (Isaías 50.6) e veste um manto vermelho (Apocalipse 19:13). De igual maneira, o “bom (?) velhinho”;
2. Ninguém sabe o momento de sua vinda (Lucas 12.40; Marcos 13.33). De igual maneira,  acontece com o “bom (?) velhinho”;
3. Jesus trabalhou como carpinteiro (Marcos 6.3). O “bom (?) velhinho” também, uma vez que (diz a lenda) passa o ano todo confeccionando os brinquedos a serem entregues;
4. Assenta-se sobre um trono (Apocalipse 5.1). De igual maneira, o “bom (?) velhinho”;
5. Em um de seus mandamentos, ordena que filhos honrem os pais. Noel também pede isso: a condição para que as crianças recebam presentes é a obediência aos pais.
6. “Deixai vir a mim os pequeninos e não os impeçais” (Lucas 18.16);
7. Vem como o ladrão à noite (Mateus 24.43,44). Noel também.
8. Julgará a todos (Mateus 25.31-46; Romanos 14.10). Noel julga as obras das crianças, isto é, se são merecedoras dos brinquedos;
9. As Escrituras nos orientam a que nos acheguemos ao Seu Trono para expor a Ele nossas necessidades (Hebreus 4:16). O “bom (?) velhinho” pede que as crianças se assentem em seu colo, no trono, e façam seu pedido;
10. Por fim sabemos que o SENHOR é Onipotente (Apocalipse 19.6), Onipresente (Efésios 4.6, Salmo 139) e Onisciente (Hebreus 4.13). Segundo a fábula, Papai Noel também possui esses três atributos. Senão, vejamos:
- milhões de brinquedos são entregues numa só noite (onipotência);
- sabe se cada criança do mundo foi boa ou má (onisciência);
- vê quando cada criança está dormindo para entregar o presente (onipresença).
Com isso, a cada ano que passa a humanidade está mais próxima da fábula do que da Verdade. E as crianças são levadas a serem boas e obedientes durante o ano pela motivação errada: receberem presente do Papai Noel, e não porque essa é a vontade de Deus. São levadas a desenvolver apego aos bens materiais (presentes), e não a amar ao SENHOR acima de tudo.
Não vejo problema em comemorar o Natal. Tampouco encontramos base bíblica para a proibição. O que não podemos é continuar fomentando a crença de nossas crianças em uma fábula arquitetada com o escopo de tirar nosso Salvador do centro das atenções. 
Mostremos a elas que a razão do Natal é Jesus Cristo. E que só Ele nos dá os maiores presentes que alguém pode receber: o perdão dos pecados, a justificação, a salvação, a vida eterna.
Deus abençoe a todos em Nome de Jesus.
Soli Deo Gloria
Alessandro Cristian

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Bíblia de Estudo com notas de rodapé elaboradas por Pedir Mais Cedo...

Bomba!!! Caros adeptos da teologia da prosperidade, não percam: em breve será lançada no mercado a "Bíblia de Estudo Universal", com comentários elaborados por Pedir Mais Cedo!!!
Em primeira mão, aqui apresentamos aos leitores alguns versículos selecionados, com suas respectivas notas de rodapé:


Mateus 6.20: “Mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam, nem roubam.”
Comentário: Uma tradução mais fiel, ao invés de “ajuntai tesouros no céu”, seria “ajuntai tesouros no paraíso (fiscal)”.

Mateus 24.12: “E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos se esfriará.”
Comentário: Conforme predito pelo Mestre, nos últimos tempos devido ao aumento da iniqüidade sobre a face da Terra, o amor de muitos se esfriaria. E isso tem sido notório em nossos dias. Uma das formas de se demonstrar amor é ofertar na Casa de Deus com liberalidade. No entanto, temos observado uma queda considerável na arrecadação de ofertas pela igreja. Não deixe o amor se esfriar em seu coração: dê ofertas abundantes. Oferte seu carro. Oferte sua casa. Mostre desapego aos bens materiais. Quanto maior a oferta, maior a demonstração de amor.

Marcos 12.42: “Vindo, porém, uma pobre viúva, depositou duas pequenas moedas, que valiam cinco réis.”
Comentário: Em primeiro lugar, vai ser mão-de-vaca assim lá na Assembleia de Deus! Em segundo lugar, se estava na miséria, é porque estava em pecado. Aprenda com o exemplo negativo e dê ofertas maiores.

João 1.1: “No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.”
Comentário: A tradução correta seria “No princípio era a verba”. Deus, diz a Palavra, é o dono da prata e do ouro (Ageu 2.8). Tal verba, que está com Deus desde o princípio, é hoje distribuída por ele a todo o que n’Ele crê.

2 Coríntios 9.7: “Cada um contribua segundo propôs no seu coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria.”
Comentário: Ou dá ou desce! Quer dar, dê. Não quer dar, que se dane!


Gálatas 6.7: “Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará.”
Comentário: A lei da semeadura é clara: tudo o que o homem planta, ele colhe. Dessa maneira, como vai esperar colher garoupa se só planta beija-flor? Ou seja, como vai esperar colher notas de R$ 100,00 se só planta de R$ 1,00?

Efésios 2.8: “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus”.
Comentário: Vejam bem: embora o versículo afirme que “pela graça sois salvos”, não diz que a salvação é de graça. Aliás, nada é de graça. Não endureça seu coração, como fez o povo de Israel no deserto, nem seja insensível à voz de Deus. Não espere o homem de Deus pedir o envelope com R$ 1000,00 pela segunda vez!

Efésios 6.12: “porque não temos que lutar contra carne e sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais”.
Comentário: Outrora nossa luta era, sim, contra os principados e potestades. Porém, essa batalha foi vencida quando descobrimos que tal problema pode ser resolvido simplesmente falando “tá amarrado”. Em nossos dias, posso afirmar que a ordem das palavras no versículo ora em comento foi invertida, uma vez que nosso embate atual é, sim, contra carne e sangue. Ou, parafraseando: contra a Rede Globo, contra a PF, contra o MP.

Colossenses 3.2: “Pensai nas coisas que são de cima e não nas que são da terra”.
Comentário: Quando se fala em “pensar nas coisas que são de cima”, a primeira coisa que nos vem à mente é o trono de Deus, que é o que há de mais elevado. No entanto, entendo ser tal pensamento inatingível, com nossa limitada compreensão acerca da vida futura. Dessa maneira, tragamos o versículo para a nossa realidade: “coisas que são de cima” nos lembra aquilo que está no topo. Quem está no topo atualmente é a Rede Globo. Logo, o propósito de nossa existência é desbancar a Globo e assumir nosso lugar de direito no topo da audiência. Afinal, somos filhos de Deus, e ele quer nos colocar por cabeça, e não por cauda. Amém?

I Timóteo 5.18: “Porque diz a Escritura: Não ligarás a boca ao boi que debulha. E: Digno é o obreiro do seu salário.”
Comentário: Trata-se aqui de um típico caso de erro do copista. Paulo, sábio e conhecedor das Escrituras como era, tinha ciência de que o salário, por maior que seja, é pouco para o homem de Deus que renuncia a tudo para viver integralmente para a obra. Dessa maneira, a tradução mais fiel do versículo é “Digno é o obreiro de ser milionário”. Tal assertiva é uma citação às palavras de Jesus registradas no Evangelho de Lucas 10.7. Logo, trata-se de um duplo erro do copista, pois se Paulo sabia que um mero salário é pouco, quanto mais o dono do ouro e da prata.

Apocalipse 21.18: “E a fábrica do seu muro era de jaspe, e a cidade, de ouro puro, semelhante a vidro puro.”
Comentário: Sabemos que a Nova Jerusalém, destinada aos salvos, é de ouro puro, como diz a Palavra. Mas como não sabemos se vamos chegar lá, nada impede que construamos nosso império de ouro enquanto estivermos aqui. Sim ou nãããããão? E xô, miséria!!!

Soli Deo Gloria
Alessandro Cristian

Imagem do Pedir Mais Cedo extraída do Genizah.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

A expressão "não temas" na Bíblia: 365 vezes. Tem certeza???


Desde minha conversão, tenho ouvido por incontáveis vezes a assertiva de que, nas páginas da Bíblia Sagrada, encontramos 365 vezes a expressão “não temas”, uma para cada dia do ano. Alguns vão mais longe e afirmam que há, na verdade 366 vezes, sobrando uma para o caso do ano bissexto.
Recentemente o Pr. Altair Germano publicou em seu excelente blog uma postagem acerca do assunto. Segundo o Pr. Altair (e temos que ser concordes), tal afirmação está inserida na “Síndrome do Papagaio”. Motivado por tal postagem, resolvi contar. Resultado: a expressão em tela é utilizada bem menos que 365 vezes. 58, para ser mais exato. Utilizando a versão Almeida Revista e Corrigida, pesquisei ainda expressões similares. Apresento abaixo o resultado:
- não temas: 58; 
- não temais: 35;
- não temereis: 6;
- não temerás: 6;
- não temerei: 5;
- não temerá: 5;
- não os temais: 4;
- não os temas: 3;
- não tenhais medo: 2;
- não tenhas temor: 2;
- nada temas: 1.
Ou seja, forçando a barra encontramos um total de 127 vezes. Quase 1/3 da quantia tão apregoada. Doravante, não se deixe ser acometido pela “Síndrome do Papagaio”! E, na dúvida, conte também...
No entanto, o mais importante é que, independente da quantidade de ocasiões em que a aludida expressão apareça nas Escrituras, o cuidado de Deus para com nossas vidas é diário.  E Ele nos diz a todo instante: "não temas". Isso é fato. Amém?
Soli Deo Gloria
Alessandro Cristian

domingo, 22 de novembro de 2009

10 Diferentes Estilos de Sermão... O seu está aqui?

Nessa minha recente caminhada cristã, tenho observado os diferentes tipos de sermão que “batem cartão” em nossos púlpitos. É claro que, dada a criatividade dos pregadores, o assunto é vasto. Na presente postagem relaciono apenas dez dos estilos de pregação que podem ser observados em nosso meio:
Sermão “carapuça”: é aquele pregado quando o preletor tem uma diferença mal-resolvida com um dos presentes e, embora o templo esteja cheio, com centenas de pessoas ávidas por ouvir a exposição da Palavra, o sermão inteiro é utilizado para mandar recado àquele único desafeto.
Sermão “E daí?”: pregação em que são utilizadas técnicas de retórica, hermenêutica e homilética, com o pregador demonstrando todo o seu conhecimento histórico e teológico, porém sem contextualização, sem uma possibilidade de aplicação pessoal daquelas informações. Dessa maneira, as palavras passam por sobre a cabeça da audiência que, com aquela cara de interrogação, parece querer perguntar: “E daí? O que é que eu tenho a ver com isso?”  
Sermão “espada”: “esse é o tipo de discurso cortante, penetrante, profundo”, pensarão alguns. Antes fosse. Como é então? Comprido e chato.
Sermão antropocêntrico: o homem e seus “sonhos” são o assunto central. Vontade de Deus? Que nada! “Não desista dos seus sonhos”! Vida eterna? Esqueça! “Receba a bênção agooooooora!”. Exposição permeada por frases para “elevar a moral” da audiência, do tipo “você nasceu para vencer”, “há poder em suas palavras”, “a vitória é sua”, e por aí vai. Ok, sabemos que o cristão é mais que vencedor, que somos bem-aventurados, etc., etc., etc. O problema é que, nesse tipo de sermão Jesus raramente aparece. A ênfase recai no homem, como se de nós mesmos pudéssemos algo (1). Moral da história: igrejas abarrotadas de pessoas apegadas a um materialismo exacerbado, espiritualmente fraca e suscetível a quaisquer ventos de doutrina.
Sermão cristocêntrico: temos um exemplo básico em Atos 2.22-36. Começa com “Jesus Nazareno”, é recheado de citações ao Mestre, e termina com “Deus o fez Senhor e Cristo”. Ou seja, Jesus é o cerne. Ainda se ouve, mas esse tipo de sermão anda em falta...
Sermão “suco de quermesse”: profundo como uma bacia d’água. Substancioso como um envelope de “tang” diluído em uma piscina olímpica.
Sermão “bala perdida”: palavras disparadas aleatoriamente, sem conexão alguma com o texto base, e entrecortado por “Glória a Deus” e “Aleluia”, utilizados para preencher os vácuos. “Se acertar em alguém, amém”, pensa o pregador.
Sermão “feira-livre”: nesse, o preletor se mostra azedo como um limão e ao mesmo tempo amargo como um jiló. Inicia pendurando uma melancia no pescoço no afã de aparecer. Em seguida despeja um monte de abobrinhas na audiência, distribui bananas e descasca o abacaxi em cima dos opositores. Pega alguns irmãos e os utiliza como “laranjas”, citando suas vidas a título de ilustração. E chora as pitangas ao expor ao povo os pepinos que tem enfrentado. Resumo da ópera: tem tanto conteúdo quanto um pastel de vento.
Sermão “míssil teleguiado”: direcionado. Com endereço pré-estipulado. Também conhecido como Espírito Santo de ouvido. Explico: o pregador fica sabendo por intermédio de terceiros que um membro, um casal, ou uma família daquela congregação está passando por determinado problema. A partir daí, direciona a palavra, como se a tivesse recebido por revelação do Espírito Santo. Com pretensa autoridade, aproveita para sentar a pua!
Sermão “contos da carochinha”: durante essa ministração você ouve de tudo: historinhas, testemunhos, ilustrações mil, anedotas. Citações bíblicas e Palavra de Deus, que é bom, nada!

Soli Deo Gloria
Alessandro Cristian

(1) Em João 15.5, Jesus nos diz: “Eu sou a videira, vós, as varas; quem está em mim, e eu nele, este dá muito fruto, porque sem mim nada podereis fazer” (g.m.).

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

As teclas de atalho e o texto da nossa existência...


Nessa nossa sociedade informatizada, de modo a tornar mais fácil e dar maior agilidade à produção de documentos foram criadas algumas teclas de atalho extremamente úteis para os usuários de computador. Figuradamente (óbvio) é possível aplicarmos os princípios imanentes a essas funções à nossa existência enquanto filhos de Deus. Vejamos:

Ctrl + C: deve ser utilizado sempre que desejamos copiar atos, atitudes, ações e palavras observadas em nós mesmos, em outrem e, sobretudo em Jesus. D’Ele, aliás, devemos copiar tudo, sem ressalvas.
Ctrl + V: recurso a ser utilizado em conjunto com o anterior. Para as situações supra e, para “tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor”(1) deve ser usado à vontade.
Ctrl + X: sempre que intentar recortar um plano, intenção ou projeto para colocá-lo mais adiante no texto de sua existência, utilize essas teclas. Por vezes se faz necessário o uso de tal recurso, sobretudo após revermos situações e possibilidades, uma vez que Deus é quem sabe o pensamento que tem a nosso respeito; pensamento de paz e não de mal, para nos dar o fim que esperamos (2). Devemos ter a humildade de reconhecer que não é a nossa vontade que deve ser feita, mas a d’Ele. E situações há em que Ele quer que ponderemos e apertemos o Ctrl + X em nossos intentos para colocarmos em ação o Ctrl + V mais adiante.
Ctrl + R: utilize sem reservas após selecionar as passagens mais preciosas e inspiradas de sua trajetória, principalmente seus momentos em companhia dos entes queridos, seus momentos de busca e intensa comunhão com o Pai. Para esses, aliás, mantenha sempre pressionado o Ctrl + R. Mas, atenção: nunca utilize essas teclas quando se trata das passagens do texto que tratam de seus deslizes.
Ctrl + L e Ctrl + U: ou localizar e substituir. Se porventura vierem momentos de angústia, aperte o Ctrl + L e localize os momentos em que a bondade de Deus foi manifesta em sua vida. Verás quantas ocorrências serão encontradas; e então, perceba que não há motivo para desanimar, nem se deixar abater. O amor do Pai sempre sobressairá em sua vida. Basta querer enxergar. Substitua a tristeza e a aflição pela paz, e alegria no Espírito Santo, provenientes de Deus Pai.
Ctrl + T: teclas usadas quando se quer selecionar todo o texto. Utilizá-las a todo instante corresponde a viver intensamente. Sua vida é única (Hb 9.27). Sobretudo se você a vive na presença do Todo Poderoso, permita-se imergir na Eternidade. Que cada momento vivido corresponda a uma prévia do porvir.
Ctrl + Z: sabemos que basta usar esse comando e o computador faz retroceder, passo a passo, o trabalho até então realizado. Já na vida, esse artifício não pode ser utilizado. Deus não permite a utilização desse atalho por uma simples razão: é nosso dever sermos responsáveis por aquilo que fazemos, dizemos ou pensamos. Conquanto Cristo “delete” nossas dívidas para com o Criador no momento em que n’Ele cremos como único e suficiente Senhor e Salvador, as consequências ficam. E elas podem vir sob a forma de uma gravidez prematura, um casamento jogado fora, uma pena a ser cumprida por uma transgressão às leis. Portanto, muito cuidado com aquilo que você escreve nas linhas e entrelinhas do texto de sua vida. A vida não pode ser cancelada. Ctrl + Z, sem chance. No entanto, Deus sempre nos dá a oportunidade de um recomeço. De continuarmos digitando nossa vida sob sua direção.
Ctrl + Y: tecle esse atalho em seus momentos de meditação. Vá para o cabeçalho e observe que você só está em pé porque o SENHOR está acima de tudo no texto de sua vida. Vá para as seções e linhas de sua existência e contemple as mãos de Deus sempre a te conduzir e amparar. Vá para as notas de rodapé e observe o que está consignado: “Mais uma página finda com êxito, porque até aqui me ajudou o SENHOR”.

Soli Deo Gloria
Alessandro Cristian

1. Filipenses 4.8; 2. Jeremias 29.11

domingo, 1 de novembro de 2009

Benditos os oxímoros dessa nossa caminhada cristã... (2)

Para meu âmago faminto, o amargo é doce alimento
Em um momento eterno, imerso está meu ser
Sinto o toque do intangível, enxergo o invisível
Creio naquilo que não posso ver
Ouço a voz inaudível, alcanço o inacessível
Aniquilar-me é renascer.

Meu pensamento cativo me traz liberdade.
Vivo na luz num mundo de escuridade.
Em meio à mentira, sigo abraçando a Verdade.

Soli Deo Gloria
Alessandro Cristian

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Imagine se alguém te dissesse que sua mãe é virgem...

Por vezes nos deparamos com pessoas que teriam tudo para estar com um sorriso estampado na face ou, no mínimo, demonstrando simpatia ou gratidão em seu semblante. No entanto, vivem como se estivessem constantemente de mal com a vida. Pessoas que, conquanto vivam rodeadas de conforto, com plena saúde, no entanto seu mundo interior é um absoluto caos. Pessoas que se declaram confusas, injustiçadas, enfraquecidas, numa  infinda crise existencial.
Para que tais pessoas revejam seus infundados motivos de tristeza e revolta, se faz necessário lançar a elas alguns questionamentos:
- Se você anda confuso pelas palavras que tem ouvido de seu próximo, imagine se alguém te dissesse que sua mãe deu à luz a você sendo virgem?
- Se você se sente fraco, acha que as provações tem sido grandes demais, imagine se você jejuasse por 40 dias, e logo em seguida fosse tentado a transformar pedras em pão, tendo poder para isso. Como você se sentiria, ou qual seria sua reação?
- E se você fizesse somente o bem, curasse multidões de enfermos e libertasse incontáveis oprimidos e, depois disso, ouvisse comentários do tipo “Ele faz tudo isso pelo poder de Belzebu”?
- E se você estivesse dentre seu povo promovendo a paz, ensinando o amor e o perdão, abençoando a todos e mesmo assim fosse rejeitado por eles?
- E se você convivesse com doze pessoas por ti escolhidas e se assentasse à mesa com elas sabendo que, dentre esses, um te negaria e outro te trairia? Você conseguiria amá-los mesmo assim?
- Se reclama da inconstância e falsidade das pessoas que o cercam, imagine se num dia o povo espalhasse ramos de árvores pela estrada para sua passagem, te bendizendo em alta voz e, poucos dias depois esse mesmo povo bradasse: “crucifica-o!!!”...
- Se você se acha ou se sente perseguido sem motivo em seu lar, em seu trabalho, ou mesmo na igreja, imagine se você fosse escarnecido, esbofeteado, açoitado e, por fim crucificado sem merecer tão grande castigo...
Pare de reclamar. Olhe para Jesus, nosso Senhor e Salvador, Autor e Consumador da nossa fé. Sob o ponto de vista meramente humano Ele sim, teria motivo para reclamar. Mas não reclamou. "Ele foi oprimido, mas não abriu a boca; como um cordeiro, foi levado ao matadouro e, como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca" (Isaías 53.7).
Suportou todo o sofrimento até o fim, sem reclamar, por amor a você. "... sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus. Mas aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens" (Filipenses 2.6,7).
Viva olhando para frente. Ele veio para que tenhamos vida, e a tenhamos com abundância.
Que o Senhor te abençoe e te guarde.
Soli Deo Gloria
Alessandro Cristian

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Não perca!!! 40 anos de poder!!! Entrada franca!!!

Eu bem que procurei, mas não encontrei qualquer alusão a Deus, ou a Jesus no cartaz abaixo... apenas um muito vago "40 anos de poder"... Poder de quem? De Deus não pode ser, uma vez que Ele manifesta Seu imensurável poder há um "pouquinho" mais de tempo... Há pelo menos uma eternidade a mais que 40 anos.
Ah, tá. Trata-se do "aniversário" do batismo com o Espírito Santo do Milionário (ops!!!) Missionário. Entendi. Mas não dava pra deixar isso explícito no cartaz?
Outra coisa que me chamou a atenção é que a entrada é franca. Que bacana. Nem todo "Show" se pode entrar "na faixa". Se bem que, se cobrasse a entrada, não ia ficar legal...



Soli Deo Gloria
Alessandro Cristian

domingo, 11 de outubro de 2009

Evangelizado pelas formigas...

"Narra-se a história de um culto hindu, que, passeando despreocupadamente, foi olhar perto de um formigueiro. Quando se abaixou, sua sombra assustou as formigas e elas correram em todas as direções. Tendo uma natureza simpática, o hindu pensou consigo mesmo: 'Gostaria de poder conversar com estas pequenas criaturas, para dizer-lhes que não quero lhes fazer nenhum mal'. Mais uma vez, aproximou-se delas, e elas, como da primeira vez, se amedrontaram. Quando ele recuou um pouco, recomeçaram as atividades do formigueiro. Sua mente, como que brincava com o incidente: 'Gostaria de poder falar àquelas criaturinhas', voltou a pensar. Então ocorreu-lhe o pensamento: 'Não poderia falar com elas mesmo se possuíssem inteligência; ainda que possuíssem uma língua, e que eu pudesse aprender tal língua, não conseguiria me comunicar com elas, porque os meus pensamentos não são os pensamentos delas. Meus termos de expressão não seriam compreensíveis a elas'. Sua imaginação continuou trabalhando: 'Se eu pudesse vir a ser uma formiga como elas, e ainda reter a minha própria personalidade e consciência, então, vivendo entre elas, conseguiria comunicar-me, e elas entenderiam pelo menos alguma coisa dos meus pensamentos'. O seguinte pensamento raiou-lhe de súbito: 'É exatamente isto que os ensinadores cristãos querem nos dizer: que Deus se fez homem a fim de revelar-se a nós e salvar-nos'. E, assim, sob a influência da própria ilustração que ele mesmo viu, o hindu veio a aceitar a fé cristã." (1)

É claro que, pela fé, cremos que Deus revelou-se a nós por meio de Jesus Cristo. "... porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade". (Colossenses 2.9)
Pela fé, cremos na encarnação do Filho com a finalidade de salvar a humanidade, mistério que desafia o limitado raciocínio humano. "...  que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus. Mas aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte e morte de cruz". (Filipenses 2.6-8).

Mas a ilustração que levou aquele hindu à conversão é de grande valia para que possamos ampliar nossa compreensão acerca de tão grandioso e glorioso mistério: Deus, o Soberano Criador dos Céus e da Terra, revelou-se à humanidade fazendo-se como um de nós, a fim de trazer a salvação a todos os homens. Creia nisso: Ele se preocupa contigo. Aceite a verdade contida no Evangelho. 
Que Deus muito o abençoe, em Nome de Jesus.
Soli Deo Gloria
Alessandro Cristian

(1) PEARLMAN, Myer. João, O Evangelho do Filho de Deus. 4.ed. Rio de Janeiro: Casa Publicadora das Assembleias de Deus, 2004.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Benditos os oxímoros dessa nossa caminhada cristã...



Benditos os oxímoros dessa nossa caminhada cristã...
Quanto mais sinto meu ser fragmentado, reduzido a pó, mais consolidado estou...
Meu ego suicida faz com que eu viva...
Humilhação traz a exaltação...
Quando fraco, sou forte...
Desço para subir...
Perco minha vida para encontrá-la em Cristo.
Soli Deo Gloria 
Alessandro Cristian 

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Bíblia de Estudo com notas de rodapé elaboradas por Pedir Mais Cedo...

Bomba!!! Caros adeptos da teologia da prosperidade, não percam: em breve será lançada no mercado a "Bíblia de Estudo Universal", com comentários elaborados por Pedir Mais Cedo!!!
Em primeira mão, aqui apresentamos aos leitores alguns versículos selecionados, com suas respectivas notas de rodapé:

Mateus 6.20: “Mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam, nem roubam.”
Comentário: Uma tradução mais fiel, ao invés de “ajuntai tesouros no céu”, seria “ajuntai tesouros no paraíso (fiscal)”.

Mateus 24.12: “E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos se esfriará.”
Comentário: Conforme predito pelo Mestre, nos últimos tempos devido ao aumento da iniqüidade sobre a face da Terra, o amor de muitos se esfriaria. E isso tem sido notório em nossos dias. Uma das formas de se demonstrar amor é ofertar na Casa de Deus com liberalidade. No entanto, temos observado uma queda considerável na arrecadação de ofertas pela igreja. Não deixe o amor se esfriar em seu coração: dê ofertas abundantes. Oferte seu carro. Oferte sua casa. Mostre desapego aos bens materiais. Quanto maior a oferta, maior a demonstração de amor.

Marcos 12.42: “Vindo, porém, uma pobre viúva, depositou duas pequenas moedas, que valiam cinco réis.”
Comentário: Em primeiro lugar, vai ser mão-de-vaca assim lá na Assembleia de Deus! Em segundo lugar, se estava na miséria, é porque estava em pecado. Aprenda com o exemplo negativo e dê ofertas maiores.

João 1.1: “No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus.”
Comentário: A tradução correta seria “No princípio era a verba”. Deus, diz a Palavra, é o dono da prata e do ouro (Ageu 2.8). Tal verba, que está com Deus desde o princípio, é hoje distribuída por ele a todo o que n’Ele crê.

2 Coríntios 9.7: “Cada um contribua segundo propôs no seu coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria.”
Comentário: Ou dá ou desce! Quer dar, dê. Não quer dar, que se dane!

Gálatas 6.7: “Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará.”
Comentário: A lei da semeadura é clara: tudo o que o homem planta, ele colhe. Dessa maneira, como vai esperar colher garoupa se só planta beija-flor? Ou seja, como vai esperar colher notas de R$ 100,00 se só planta de R$ 1,00?

Efésios 2.8: “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isso não vem de vós; é dom de Deus”.
Comentário: Vejam bem: embora o versículo afirme que “pela graça sois salvos”, não diz que a salvação é de graça. Aliás, nada é de graça. Não endureça seu coração, como fez o povo de Israel no deserto, nem seja insensível à voz de Deus. Não espere o homem de Deus pedir o envelope com R$ 1000,00 pela segunda vez!

Efésios 6.12: “porque não temos que lutar contra carne e sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais”.
Comentário: Outrora nossa luta era, sim, contra os principados e potestades. Porém, essa batalha foi vencida quando descobrimos que tal problema pode ser resolvido simplesmente falando “tá amarrado”. Em nossos dias, posso afirmar que a ordem das palavras no versículo ora em comento foi invertida, uma vez que nosso embate atual é, sim, contra carne e sangue. Ou, parafraseando: contra a Rede Globo, contra a PF, contra o MP.

Colossenses 3.2: “Pensai nas coisas que são de cima e não nas que são da terra”.
Comentário: Quando se fala em “pensar nas coisas que são de cima”, a primeira coisa que nos vem à mente é o trono de Deus, que é o que há de mais elevado. No entanto, entendo ser tal pensamento inatingível, com nossa limitada compreensão acerca da vida futura. Dessa maneira, tragamos o versículo para a nossa realidade: “coisas que são de cima” nos lembra aquilo que está no topo. Quem está no topo atualmente é a Rede Globo. Logo, o propósito de nossa existência é desbancar a Globo e assumir nosso lugar de direito no topo da audiência. Afinal, somos filhos de Deus, e ele quer nos colocar por cabeça, e não por cauda. Amém?

I Timóteo 5.18: “Porque diz a Escritura: Não ligarás a boca ao boi que debulha. E: Digno é o obreiro do seu salário.”
Comentário: Trata-se aqui de um típico caso de erro do copista. Paulo, sábio e conhecedor das Escrituras como era, tinha ciência de que o salário, por maior que seja, é pouco para o homem de Deus que renuncia a tudo para viver integralmente para a obra. Dessa maneira, a tradução mais fiel do versículo é “Digno é o obreiro de ser milionário”. Tal assertiva é uma citação às palavras de Jesus registradas no Evangelho de Lucas 10.7. Logo, trata-se de um duplo erro do copista, pois se Paulo sabia que um mero salário é pouco, quanto mais o dono do ouro e da prata.

Apocalipse 21.18: “E a fábrica do seu muro era de jaspe, e a cidade, de ouro puro, semelhante a vidro puro.”
Comentário: Sabemos que a Nova Jerusalém, destinada aos salvos, é de ouro puro, como diz a Palavra. Mas como não sabemos se vamos chegar lá, nada impede que construamos nosso império de ouro enquanto estivermos aqui. Sim ou nãããããão? E xô, miséria!!!

Soli Deo Gloria
Alessandro Cristian

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

O pecado, a dor da consciência e a nossa "nudez"...


No livro de Gênesis capítulo 3.14-24, encontramos as sentenças proferidas por Deus à criação devido à Queda do homem. Percebemos que, desde o princípio, a dor e o desconforto são prenúncios da morte.
Dentre as “dores” infligidas à humanidade em decorrência do pecado de nossos "pais", podemos elencar: a dor do sofrimento e o cansaço decorrente do trabalho pesado, a dor do parto, a dor das enfermidades, endemias, epidemias e pandemias que se alastram ceifando vidas, as catástrofes naturais ou ocasionadas pelo homem, dentre outras tantas.
Todavia, atentemos para o fato de que, de todas, a dor primeva foi a dor da consciência. Se não, vejamos:
Após a Queda, ouvindo a voz de Deus a o chamar, imediatamente Adão reconheceu sua falha. Tanto é que, questionado pelo Criador sobre seu paradeiro, respondeu:
“Ouvi tua voz no jardim, e, porque estava nu, tive medo, e me escondi”.

Da mesma maneira eu e você nos sentimos quando falhamos. Nus. Ao ouvir o Pai Eterno a falar conosco, a nos repreender ternamente, sentimo-nos descobertos.
Sem roupa, sem chão e sem céu.

Quando assim nos sentimos, com a dor na consciência ocasionada pelo cometimento de uma falta, resta-nos reconhecer nossa fraqueza e confessá-la a Deus.
"Cobrir nossa nudez" com a misericórdia do Pai. Afinal, a Bíblia nos assegura que “o que encobre suas transgressões jamais prosperará; mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia”. (Provérbios 28.13)

Por intermédio da Primeira Epístola do Apóstolo João somos orientados quanto ao fato de que devemos com diligência evitar o pecado. Todavia, se pecarmos, temos um Advogado junto ao Pai: Jesus Cristo, o Justo. (I João 2.1)

E se Deus o tem corrigido e, até mesmo o açoitado, agradeça-o. Isso é sinal que você é filho dele, pois o Pai corrige a quem ama e açoita a todo filho a quem recebe. (Hebreus 12.5-8)

Que Deus abençoe sua vida.
Soli Deo Gloria
Alessandro Cristian

domingo, 13 de setembro de 2009

Casamento é como conta bancária...

"Casamento é como uma conta bancária: se você sacar mais do que deposita, você vai à falência."

Rev. Hernandes Dias Lopes

Pergunto: como está o saldo de seu casamento? Está em débito ou em crédito? Se você não tem creditado os devidos valores, como espera sacar além daquilo que deposita? Valorize seu cônjuge, para que não venha a ficar com o saldo negativo... e tenha que arcar com as pesadas consequências.
Deus abençoe sua vida.
Soli Deo Gloria
Alessandro Cristian